No Rolezinho LGBTQIA+ de agosto, com Paula Silveira-Barbosa, discutiremos o legado de Rosely Roth. Após, Mar Revolta e Cella Azevedo comandam o sarau do lançamento do zine "Poesia pelo Fim do Mundo".
Não se pode contar a história do movimento lésbico-feminista brasileiro sem passar pelo nome de Rosely Roth (1959-1990), uma das idealizadoras do boletim ChanaComChana e do Levante do Ferro's Bar. No Rolezinho LGBTQIA+ de agosto, conduzido por Paula Silveira-Barbosa, discutiremos a trajetória e o legado de Rosely e abordaremos um lado pouco conhecido a seu respeito, a ascendência judaica. Após a caminhada, Mar Revolta e Cella Azevedo vão comandar o sarau de lançamento do zine sapatão “Poesia pelo Fim do Mundo”.
DATA: 24 de agosto, das 15h às 19h
LOCAL: saída do MDS às 15h, chegada no Centro de Empreendedorismo do MDS às 17h, para o começo do sarau
PARTICIPANTES
Paula Silveira-Barbosa (@aspaulas): é jornalista e pesquisadora. Cursou bacharelado em Comunicação Social - Jornalismo na Universidade de Brasília (UnB) e mestrado em Jornalismo na Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Recebeu menção honrosa no Prêmio de Teses e Dissertações da Associação Brasileira de Transhomocultura (ABETH), tendo publicado sua dissertação como livro em 2023, sob o título Imprensa Lésbica: uma história possível (Editora Dialética). É cofundadora e diretora-geral do Arquivo Lésbico Brasileiro (ALB). Atua como jornalista no Senado Federal e cursa bacharelado em História na Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
Mar Revolta (@mar.revolta): é travesti sapatão não-binária, desistente da espécie, tatuadora, educadora ambiental e idealizadora do podcast Revolta Climática. Militante ecossocialista pelo Subverta (@subvertamos) e antiespecista pelo C.A.V.A.L.O. (@coletivocavalo). Graduada em Engenharia Mecatrônica pela Escola Politécnica da USP e mestra em Engenharia Mecânica pela TU-München.
Cella Azevedo (@fxellas): 27, paulistane, sapatão trans não-binárie, é atriz e pesquisadore (bacharel em artes cênicas pelo Célia Helena), pianista, produtore musical, compositore e escritore. Incompletudes é o nome de seu primeiro livro, lançado em 2022, pela Editora Caseira. Cella compõe o duo Marujos (2013-2020) junto com Mavi, trazendo de bagagem um disco (Marambaia) e 5 singles (2019-2020), completamente auto-produzidos, com exceção de “Eu te amo mas não gosto de você”, produzido por Maria Beraldo no estudio do Spotify. Passou pelos palcos do SESC, Sonora Festival, João Rock, Circo Voador, SoFar Sounds, Vento Festival, Festival GRLS, SESI, Blue Note, entre outros. Na pandemia, co-fundou a web rádio comunitária Radiola Livre, onde trabalhou como locutore, curadore e produtore, produziu duas áudio-peças, veiculadas na rádio (Woyzeck, com o Teatro dos 4) e no Sesc Itaquera ("Mãe ou eu também não gozei", de Letícia Bassit). Em 2020, temporada de Distopia Brasil (por Pedro Granato) em CEUs de São Paulo e temporada virtual em 2021 - Em 2023, elu volta para os palcos (Oswald de Andrade e Pequeno Ato) como atriz em "A Festa de Ridley, dirigido por Mateus Bruza. Este ano, Cella mergulha em produções de trilha sonora para curtas, peças, produções para artistas independentes e o lançamento de seu primeiro disco solo (produzido minuciosamente desde 2017).
O Museu da Diversidade Sexual é um equipamento cultural da Secretaria de Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. O MDS produz e promove projetos, exposições e mostras digitais que têm como fio condutor temáticas LGBTQIA+. Clique nos cards ao lado e saiba mais!
O Museu da Diversidade Sexual opera dentro do mais alto padrão de governança. A documentação gerada é disponibilizada em nossa página de transparência, trazendo segurança e eficiência a todas as instituições envolvidas.
O Museu da Diversidade Sexual oferece visitas mediadas em dois formatos: grupos espontâneos, formados de público em geral, e grupos de estudantes, trazidos por professores. Veja como marcar.
O apoio de nossos patrocinadores é vital para que a comunidade LGBTQIA+ tenha sua história contada, sua arte promovida, e sua voz, cada vez mais ouvida. Vem apoiar o MDS!