Lançamento do novo episódio do Podcast MDS sobre Xica Manicongo. Reverenciada como a primeira travesti brasileira, Xica encarna a ousadia e irreverência de quem nunca aceitou passivamente os desmandos da moralidade racista colonial.
28 de junho, dia Internacional do Orgulho LGBT, o Museu da Diversidade Sexual lançará o novo episódio de seu podcast.
Tema: Xica Manicongo, a travesti ancestral
Reverenciada como a primeira travesti brasileira, Xica Manicongo encarna a ousadia e irreverência de quem nunca aceitou passivamente os desmandos da moralidade racista colonial. Na Salvador de 1591, foi denunciada à Inquisição tanto pela liberdade com que vivia a sua sexualidade, quanto por trajar roupas que, em Angola e Congo, eram consideradas típicas de “quimbandas”, palavra traduzida à época por “sodomita paciente”, mas que hoje poderia perfeitamente designar “bicha” ou “travesti”. No novo episódio do podcast MDS, lançado no Mês do Orgulho LGBTQIA+, Amara Moira convida a multiartista Aretha Sadick para refletirem sobre a importância de Xica para a história não só travesti como do próprio Brasil.
Convidada:
Aretha Sadick é uma Atriz de personagens inspiradoras. Atualmente está em filmagem do spin-off de 'Cidade de Deus' Dir. Aly Muritiba (HBO); Compõe o elenco fixo da série 'Reencarne' Dir. Bruno Safadi (Globoplay); É Protagonista nos filmes curta-metragens 'A Lama da Mae Morta' Dir. de Camilo Pelegrini e 'Se eu tô aqui é por Mistério' Dir. de Clarissa Ribeiro (2023); Atuou na série infantil 'A Caverna de Petra' (Canal Futura/Globoplay). No Teatro é co-protagonista no espetáculo 'Jorge Para Sempre Verão' Dir. Rodrigo França, estampando a capa do caderno ELA/O Globo (2022); Interpretou nos palcos o homônimo Macunaíma, no espetáculo Ópera Tupi de Iara Rennó (2019). Realizou participações nas séries ME CHAME DE BRUNA (FOX) e OS AUSENTES (HBO).
O episódio será lançado no dia 28 de junho e estará disponível nas plataformas de áudio e no Youtube com legendas.
O Museu da Diversidade Sexual é um equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Aqui, a arte, a memória e as vivências LGBTQIA+ são o centro. O MDS realiza exposições, projetos e mostras digitais que colocam nossas histórias em movimento. - Clique nos cards ao lado e conheça mais sobre esse espaço feito com orgulho.
No MDS, a boa gestão começa com acesso claro, ético e aberto a todos os dados institucionais.
O Museu da Diversidade Sexual oferece visitas mediadas em dois formatos: para grupos espontâneos, formados pelo público em geral, e para grupos de estudantes, acompanhados por educadores.Quer viver essa experiência coletiva de troca e escuta? Veja como agendar a sua visita.
O apoio de patrocinadores é essencial para que a comunidade LGBTQIA+ tenha sua história contada, sua arte fortalecida e sua voz ampliada.
Acredita nesse movimento? Vem apoiar o MDS e fazer parte dessa construção coletiva.