Lançamento do novo episódio do Podcast MDS, sobre a vida de Felipa de Sousa, caso da primeira mulher a ser condenada por sodomia pela Inquisição no Brasil, no século 16.
No dia 17 de maio, o Museu da Diversidade Sexual lançará o novo episódio de seu podcast.
Este mês, vamos abordar a história da vida de Felipa de Sousa, personagem muito importante na história da resistência LGBTQIA+ nos tempos da Inquisiçãoo católica, no Brasil.
Felipa de Sousa foi uma das mais corajosas figuras da história do Brasil. Denunciada à Inquisição por seus escandalosos envolvimentos com outras mulheres, acabou condenada pelo crime nefando da sodomia em 1592, sendo punida com açoitamento público e degredo perpétuo para fora da Capitania da Baía de Todos os Santos. No seu depoimento, Felipa declara: “todas estas comunicações [relações] lhe causava o grande amor e afeição carnal com que, da vista, se afeiçoava às ditas mulheres”. Tendo isso em mente, as escritoras e pesquisadoras Bárbara Esmenia e Amara Moira discutirão a memória de Felipa como figura pioneira da comunidade LGBTQIA+.. O episódio com participação de Bárbara Esmenia Rãé e Amara Moira, abordará sua vida e relevância.
Convidada:
Bárbara Esmenia Rãé é dramaturga, escritora e curinga de Teatro da/os Oprimida/os. É dramaturga da peça Cavalos Pretos são Imensos, selecionada no edital Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos, do CCSP - Centro Cultural São Paulo (2021), e no programa New Plays: International, do Royal Court Theatre, de Londres (2024). Como poeta publicou os livros {Penetra-Fresta} (2016), Tribadismo : mas não só – 13 poemas a la fancha + 17 gritos de Abya Yala (2018), ambos pela padê editorial e { faca é raiz }, Editora Primata (2021). Participa de diversas antologias e coletâneas.
O episódio será lançado no dia 17 de maio, Dia Internacional de Combate à LGBTfobia.
O Museu da Diversidade Sexual é um equipamento cultural da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Aqui, a arte, a memória e as vivências LGBTQIA+ são o centro. O MDS realiza exposições, projetos e mostras digitais que colocam nossas histórias em movimento. - Clique nos cards ao lado e conheça mais sobre esse espaço feito com orgulho.
No MDS, a boa gestão começa com acesso claro, ético e aberto a todos os dados institucionais.
O Museu da Diversidade Sexual oferece visitas mediadas em dois formatos: para grupos espontâneos, formados pelo público em geral, e para grupos de estudantes, acompanhados por educadores.Quer viver essa experiência coletiva de troca e escuta? Veja como agendar a sua visita.
O apoio de patrocinadores é essencial para que a comunidade LGBTQIA+ tenha sua história contada, sua arte fortalecida e sua voz ampliada.
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